Depois de visitar Versailles foi hora de ir conhecer um dos bairros mais típicos e conhecidos de Paris, Montmartre. Famoso pela enorme actividade boémia, os cabarets, a Place du Tertre repleta de artistas e imortalizado pela amorosa Amélie Poulain, ir a Paris e não conhecer Montmartre é quase como ir a Roma e não ver o Papa.
Tentei distanciar-me um pouco do circuito de turista, andámos pelas ruelas, subimos e descemos escadas, encontrámos sítios remotos, pastelarias com montras de babar e cafés super engraçados. Fiquei deslumbrada quando desci dois andares para ir à casa de banho de um desses mesmos cafés e me deparei com um piano antigo, lindo! Nunca me arrependi tanto de não levar a máquina fotográfica comigo enquanto ia fazer xixi ahahah.
Mais tarde fomos visitar a famosa Basílica, Sacré Coeur, e depois fui surpreendida por duas amigas, daquelas de longa data que já são mais do que família e que já não via há uns 5 anos. Bebemos uma taça de champanhe - senti-me tão Parisiense! - ao final da tarde, enquanto conversávamos sobre tudo e nada. Aquele nada que é tudo! The cherry on top of the cake foi uma passagem pelas Galerias Lafayette, um antro de perdição e um verdadeiro sonho de consumo para quem é dado a esta paixão por "trapos". Há de tudo. Todas as marcas com que sonho, todos os designers que admiro, um verdadeiro luxo. Era ter uma continha com muitos zeros e digo-vos que era menina para ali passar um dia, das 8h ás 20h. Fácil fácil!
Mas valeu a pena, só pela oportunidade de admirar peças Dior, experimentar uns Valentino e colocar uma 2.55 ao ombro. Sonhar ainda não paga imposto e ainda bem! "They say I dream too big, I say you think too small!" :)
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