28 de outubro de 2014

BUY LESS, CHOOSE WELL.

Dou por mim diversas vezes, sentada na cama a olhar para o meu armário com as quatro portas abertas sem fazer a mínima ideia do que vestir. O porquê? Para além da normal indecisão feminina, o problema é que tenho demasiadas peças que já não fazem sentido para mim.Culpa minha, pois claro. Já devia ter aprendido a preferir qualidade a quantidade. Já devia saber que peças tendência caem rapidamente em desuso. Já me devia ter consciencializado que no armário devemos ter peças chave, transversais e versáteis, que perduram temporalmente e permitem várias conjugações.
Isto de estudar design de moda é muito giro. Pois é. Uma pessoa aprende estas coisas todas e depois é só passar da teoria para a prática. Só isso. Parece fácil, mas não é.

Posto isto, decidi que a partir de hoje vou comprar menos mas comprar melhor. Vou tentar que a balança entre a emoção e a razão caia ligeiramente para o lado da última. Estipulei um orçamento mensal que me comprometo a cumprir, o limite estipulado são 50€. Agora é uma questão de auto-gestão. Parece-me justo que, se houver um mês em que não gaste a totalidade do plafond (ahahah sonha!) esse mesmo dinheiro acumule para o mês seguinte. Isto é válido para investimentos um pouco maiores, como um casaco de Inverno por exemplo, já que é altamente improvável encontrar algum dentro do orçamento estipulado.
A ideia é abolir as compras impulsivas e racionalizar a compra. Perceber se aquela peça realmente nos faz falta e de que forma pode ser utilizada com aquilo que já temos.
Quem se aventura comigo neste desafio
?




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